O lado ZEN da vida

"Seja a mudança que você quer ver no mundo." Dalai Lama

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Homeopatia

 A Homeopatia é a medicina alternativa eleita esta semana.
 Resolvemos abordar este tema por considerarmos que ainda não é do conhecimento da maioria da população.

Apesar de apenas ter surgido nos finais do século XVIII, alguns defensores da homeopatia adiantam que os seus princípios básicos já teriam sido enunciados há cerca de 2500 anos atrás. A sua base é, então, a cura pelo semelhante. Simplificando, uma certa substância capaz de produzir um sintoma num indivíduo saudável teria a capacidade de o curar num doente, quando administrada em diminutas doses.
A principal diferença entre os medicamentos utilizados pela medicina dita convencional e a homeopatia reside no seu efeito no objectivo com que são administrados. A maioria dos medicamentos modernos inibe o crescimento de agentes infecciosos identificados, suprime processos específicos no organismo ou neutraliza os distúrbios fisiológicos, enquanto que os medicamentos homeopáticos são, geralmente, substâncias, presentes no organismo e que actuam no mesmo como um todo, e não curam apenas um problema específico, como os medicamentos convencionais.
Das medicinas não convencionais, a homeopatia é, assim, a mais procurada pela maioria dos europeus porque estimula a capacidade inata nas pessoas de se curar, restaurarando a saúde tanto a nível físico, emocional e mental.

Para mais respostas, consultar:

Acupunctura - testemunho real

No sentido de averiguarmos a veracidade dos factos que publicámos, decidimos publicar um testemunho real de alguém que recorreu às medicinas alternativas como forma de solucionar problemas de saúde.   
Susana Simões, 43 anos de idade, deu-nos então o seu depoimento da acupunctura.
·        Qual foi o problema de saúde que a levou a procurar ajuda medicinal?
Tive uma tendinite aguda no ombro, em que as dores eram de tal maneira que nem dormir conseguia. Sabendo que com a medicina convencional teria que ser operada, optei pela medicina alternativa.
·        Qual foi a ajuda medicinal que procurou?
Foi a acupunctura.
·        Sentiu efeitos imediatos?
Sim, desde que fiz nunca mais senti qualquer tipo de dor no ombro.
·        Há quantos anos é que isso se sucedeu?
Já faz pelo menos 3 anos e foi o melhor que fiz em ter optado por essa via. Se tivesse optado pela medicina tradicional, teria de ser operada e a recuperação seria demorada e deixava cicatrizes.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Arte da Acupunctura II

Como continuação do artigo anterior, decidimos responder a mais algumas perguntas, na nossa opinião, pertinentes, relacionadas com este tema.
·        A acupunctura dói?
Devido a serem agulhas tão finas como os nossos cabelos e a maneira hábil do acupunctor inserir a agulha, na maioria dos casos o paciente não sente dor.
·        Corre-se algum risco?
Quando exercido por um profissional qualificado e devidamente credenciado para o exercício da acupunctura, não existe risco. Deverão ser sempre descartáveis, evitando assim qualquer possibilidade de contágio ou de proliferação de doenças.
·        Quantas agulhas são utilizadas em cada tratamento?
Depende da patologia a tratar, por norma utiliza-se menos de 18 agulhas por tratamento. Muitas agulhas não melhoram a eficácia do tratamento, mas sim a boa selecção dos pontos de acordo com um bom diagnóstico.
·        Quanto tempo demora um tratamento de acupunctura?
Em média o tratamento demora entre 40 a 50 minutos, apesar de as agulhas permanecerem no corpo cerca de 20 minutos. Os tratamentos mais demorados são os que tratam a celulite e gorduras localizadas.
·        Em que doenças a acupunctura resulta?
No Ocidente, os estudos científicos começaram por volta de 1930, porém em Dezembro de 1979 a “Organização Mundial de Saúde” (organização intergovernamental fundada em 1948 com sede em Genebra, especializada nos problemas da saúde pública e que faz parte das Nações Unidas) reconhece a acupunctura como uma técnica terapêutica eficaz em 43 doenças (ver a lista na página seguinte). Desde aí têm-se desenvolvido estudos exaustivos, em hospitais e faculdades no Ocidente, que confirmam óptimos resultados em mais de 100 doenças. Na China, a acupunctura é utilizada para tratar mais de 300 doenças, com excelentes resultados.

sábado, 16 de outubro de 2010

A Arte da Acupuntura - I

A acupunctura consiste na aplicação de agulhas, em pontos específicos do corpo, que têm o nome de ‘pontos de acupunctura’ ou ‘acupontos’, com o objectivo de produzir  efeitos terapêuticos em diversas condições.
Esta terapia foi introduzida na Europa no século XVI pelos missionários Jesuítas ao qual chamaram acupunctura e que tem o significado de punção através de agulhas.
A tradução causa a impressão de que esta arte só trabalha com agulhas, mas na verdade os pontos e meridianos também podem ser estimulados por outros tipos de técnicas como pelos dedos (acupressão) incluindo vários tipos de técnicas de massagem chinesa (Tui na, shiatsu, doin). Existe também o método de estimulação por laser, mas que ainda está em estudo.
·        Mas afinal como funciona a acupunctura?
É através do uso de finíssimas agulhas em pontos perfeitamente seleccionados que se consegue restablecer o fluxo energético que circula nos meridianos e que promove uma harmonia energética, que corresponde à saúde.
A acupunctura também actua a níveis hormonais , aplicando-se em diversas patologias como na depressão, stress, dor ou mesmo reforço do sistema imunitário, tendo resultados com bastante sucesso.
·        Quantos pontos temos e como se localizam?
Dos 670 pontos de acupunctura mais utilizados, 316 situam-se nos 24 meridianos principais, como é o caso do pulmão, estômago, coração e rins. Para os localizar serão necessários materiais específicos  como mapas anatómicos de acupunctura  e equipamentos electrónicos que encontrarão o local com exactidão. No caso de um especialista, este detecta facilmente os pontos sem qualquer tipo de ajuda electrónica.

Dia Mundial da Alimentação

Hoje, dia 16 de Outubro, celebra-se o Dia Mundial da Alimentação, coincidindo com o 65º aniversário da Organização para a Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO). Esta data é reconhecida actualmente em cerca de 150 países e foi comemorada pela primeira vez em 1981. Este dia tem como finalidade alertar e consciencializar a população sobre as questões relacionadas com a alimentação e a nutrição.
O tema escolhido este ano é “Unidos contra a fome”, que visa reconhecer os esforços realizados na luta contra a fome no mundo, a nível nacional, regional e internacional. A união contra a fome realiza-se quando o estado, as organizações da sociedade civil e o sector privado trabalham em parceria, com o objectivo de eliminar a fome, a pobreza e a desnutrição. 
Neste Dia Mundial da Alimentação 2010, em que o número de pessoas com fome no mundo atinge níveis altamente preocupantes, torna-se imperioso assegurar o abastecimento alimentar a uma população mundial em crescimento.
De acordo com a FAO, a produção de alimentos terá de aumentar 70% até 2050, para alimentar uma população de nove mil milhões de pessoas. No que diz respeito à produção agrícola, o seu aumento poderá ser feito de forma sustentável, através do recurso a políticas adequadas e a tecnologias e abordagens correctas que complementem os ciclos naturais. 
 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Medicinas Alternativas - o que são?

       Como mote para uma temática ainda pouco conhecida pelos ocidentais, apresentamos a definição, se nos permitem abstrata,  de medicinas alternativas sugerida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) : “as medicinas não convencionais abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional.”
        Na sociedade ocidental estão pouco divulgadas inúmeras prácticas na área da saúde devido ao vigente sistema de saúde  moderno e “científico”. As medicinas alternativas, exercidas  essencialmente nos países orientais, são também sistemas científicos válidos mas que são menos conhecidos, não por não terem benefícios para a saúde e bem-estar, mas sim porque as medicinas convencionais estão fortemente enraizadas nas sociedades ocidentais.  Podemos definir, assim, as medicinas orientais como medicinas limpas e eficazes, geralmente sem o uso de medicamentos.
      Pelo facto de, nas últimas décadas, a medicina convencional ter sido a única opção para os cidadãos de muitos países, inclusive Portugal, propômo-nos, neste blog,  a clarificar alguns destes procedimentos.