A Reflexologia Podal teve origem na medicina chinesa, há aproximadamente 5.000 anos, e consiste na aplicação de pressão ou calor em terminais nervosos, designados pontos reflexos do corpo.
Esta terapia parte do princípio que estes pontos, cerca de 70.000, possuem ligações com os nossos órgãos e, por este motivo, trata e previne doenças que a estes estão relacionadas.
Nas civilizações ocidentais esta técnica é normalmente aliada a tratamentos medicinais tradicionais, podendo haver cooperação com angiologistas, cardiologistas e geriatras.
Através da massagem ocorre a estimulação da energia vital em pontos específicos que actuam directamente no órgão, levando à recuperação do organismo.
A Reflexologia Podal trabalha a circulação sanguínea e linfática, e tem obtido, também, resultados satisfatórios no tratamento de doenças como enxaquecas, asma, problemas a nível digestivo, azia, prisão de ventre, insónia, tontura, dores musculares e problemas de coluna.
A Reflexologia Podal pode ainda actuar com o simples intuito de atingir o bem-estar geral, ao servir de massagem relaxante, libertando o corpo de toxinas, stress, cansaço e angústia.
Porém, há casos em que esta massagem não pode ser aplicada, como por exemplo, durante a gravidez, já que alguns pontos podem estimular a região do útero e trazer problemas para o bebé. Há ainda que ter especial atenção nos casos de pessoas com diabetes, tromboses ou doentes cardíacos com bypass.
Os resultados só se manifestam após algumas sessões regulares, aconselhando-se um mínimo de dez sessões com uma semana de intervalo entre cada uma.
Durante o tratamento, o cliente encontra-se deitado numa cadeira reclinável, com as costas, o pescoço e as pernas acomodados, e com os pés elevados de modo a que o terapeuta possa aplicar a massagem de forma facilitada e eficiente. Em primeiro lugar recomenda-se a realização de um exame aos pés, para se identificar os possíveis problemas, como pele áspera ou seca e calos.
Fontes:
