O lado ZEN da vida

"Seja a mudança que você quer ver no mundo." Dalai Lama

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Para os mais cépticos...


            De modo a convencer os mais cépticos a adoptar o vegetarianismo como estilo de vida, enunciamos alguns estudos que comprovam a sua eficácia e benefícios:               

Segundo um estudo realizado na Universidade de Southampton (Reino Unido), os vegetarianos são mais inteligentes.
            Através da análise dos hábitos alimentares e do QI de cerca de oito mil voluntários durante 20 anos, foi apurado que o QI dos que seguiam uma dieta vegetariana era, em média, cinco pontos mais alto do que aqueles cuja dieta era à base de carne. Os vegetarianos eram, assim, mais propensos a tirar um curso superior e, consequentemente, a arranjar melhores empregos.
            Porém, ainda não se apurou a causa desta relação. Duas hipóteses possíveis são: a alimentação saudável dos voluntários poderia, de alguma forma, aumentar as suas capacidades intelectuais; as pessoas com QI mais elevado podem ter maior tendência a respeitar os animais, para além, de serem mais atentas relativamente aos benefícios desta dieta.
                           
            Já na Universidade Estadual do Arizona (ASU), um estudo revelou que o vegetarianismo contribui para um bom humor.
            Um total de 143 adultos saudáveis (64 vegetarianos e 79 omnívoros) preencheram um questionário de frequência alimentar (QFA) e dois testes psicométricos: o Depression Anxiety Stress Scale (DASS) e o Profile of Mood States (POMS).
            De acordo com este estudo, os vegetarianos apresentaram uma redução significativa do consumo médio de EPA, DHA e AA e maior consumo dos ácidos ALA e LA. Além disso, os vegetarianos expressaram menos emoções negativas do que os omnívoros, em ambos os testes. A média de pontos totais psicométricos foi positivamente relacionada ao consumo médio de EPA, DHA e AA, e inversamente relacionada à ingestão de ALA e LA.

            Outro estudo ainda, realizado na Grã-Bretanha, sugere que uma dieta vegetariana pode ajudar a prevenir o cancro.
            A análise de dados de 52,7 mil pessoas, com idades compreendidas entre os 20 e os 89 anos, permitiu concluir que os vegetarianos tinham uma menor incidência de cancro do que as pessoas que incluiam carne na sua alimentação.

Fontes:

Vegetarianismo


Muitos consideram que o vegetarianismo é um bicho-de-sete-cabeças. “Não consigo comer vegetais durante uma semana inteirinha!” ou “Sou completamente carnívoro!” são provavelmente as respostas dadas por adolescentes quando questionados acerca da sua capacidade de adoptar um estilo de vida vegetariano, mas a verdade é que excluem da equação as inúmeras vantagens que uma alimentação deste tipo nos pode trazer.
No sentido de elucidar as mentes dos jovens portugueses, iremos apresentar as vantagens e desvantagens (sim, porque nem tudo é um mar de rosas) e técnicas que te podem ajudar a revelar o vegetariano que há em ti.
Porque gostamos de abordar tudo de uma forma positiva, vamos começar por te revelar os benefícios que provavelmente têm mais impacto na tomada de decisão acerca deste assunto, e que estão relacionados com a saúde física.
Uma alimentação diária da qual seja excluído o consumo de carne ou gorduras animais poderá prevenir de forma significativa os grandes riscos para a saúde que dai advêm, como por exemplo a aterosclerose, que consiste na deposição de placas lipídicas nos vasos sanguíneos, provocando a diminuição do diâmetro dos mesmos ou até mesmo a sua obstrução. Como é evidente, esta é umas das consequências trágicas do consumo exagerado de alimentos de origem animal, que poderá até conduzir à morte.
Um outro argumento contra o consumo de carne é o facto de a maioria das criações de animais com vista ao consumo serem alimentadas com rações ricas em hormonas que, quando ingeridas pelo Homem, poderão causar doenças ao nível do sistema imunológico e reprodutor. Isto sem falar nas inexistentes condições de higiene em que muitos matadouros operam.
Uma dieta vegetariana é também útil no que toca à perda de peso de forma saudável, assim como para a diminuição dos níveis de colesterol, da pressão sanguínea, e dos riscos da ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças hepáticas.
A título de curiosidade, a produção de grãos utilizada actualmente para alimentar os animais que se destinam ao consumo, poderia alimentar sete vezes mais pessoas se fosse destinada a produção de alimentos vegetarianos.
Uma das desvantagens de adoptar este estilo de vida é a adaptação do organismo. Uma alteração radical de dieta alimentar poderá comprometer gravemente a nossa saúde. Há então que fazer esta alteração gradualmente e, de preferência, com acompanhamento médico.
Um argumento mais relacionado a ética e moral é que, se existem alternativas alimentares viáveis, que não impliquem o sofrimento de animais, e que podem contribuir para a nossa saúde, por que não optar por estas?
Cabe então a cada um de nós decidir o que melhor contribui para o seu bem-estar, quaisquer que sejam as razões, sabendo que para uma questão há, quase sempre, mais do que uma solução.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Deixar de fumar: Auriculoacupunctura

            O cigarro é um dos produtos mais vendidos no mundo e também dos mais mortais, sendo que o fumo do tabaco é responsável por cerca de 10 milhões de mortes todos os anos. A dependência do tabaco justifica-se pela uma sensação de prazer e falsa segurança em momentos de ansiedade que a nicotina provoca.
            Um dos tratamentos mais indicados para a desintoxicação de vários tipos de vícios (tabaco, drogas, álcool, …) é a Auriculoacupunctura.
            A Acupunctura auricular pode ser feita com agulhas, estímulos eléctricos ou com a colocação de pequenas esferas (por exemplo, sementes) em pontos específicos localizados no pavilhão auricular. Esta medicina alternativa actua de forma directa sobre o sistema nervoso, produzindo uma sensação de indiferença no fumador relativamente ao tabaco. Assim, o prazer de fumar é substituído pela acupuntura, uma vez que são libertadas endorfinas e dopaminas. É também diminuída a ansiedade do paciente.
            Este tratamento, aliado à força de vontade do paciente, revela-se extremamente eficaz.

Fontes: